Fale conosco agora pelo Whatsapp
"*" indica campos obrigatórios
Começamos esse texto, com uma frase para empreendedores analisarem:
“É preciso evitar a Síndrome do olho do furacão, que nos impede de perceber o que acontece à nossa volta – Alberto Augusto Perazzo, Consultor”
Alguns de nós, profissionais maduros e com muitos anos de estrada, muitas vezes nos encontramos em meio a um verdadeiro furacão de problemas, temos que fazer vendas com margens mais elevadas, operacionalizar uma distribuição mais pulverizada de nossos produtos, dar conta da continuidade da produção, com custos menores e, dessa maneira, auferir maiores margens brutas, temos que ter lucro operacional maior, por consequência, temos que prestar muita atenção nas despesas operacionais.
Só isso certamente não basta, e os novos investimentos? Temos que planejá-los e garantir que haja capital de giro suficiente para bancá-los.
Com isso, a tarefa principal está relacionada à diminuição das despesas financeiras, principalmente aquelas ligadas ao financiamento do capital de giro e, por consequência de tudo isso, um lucro maior que nos permita.
Ao final de um período de muito trabalho e esforço nosso e de todos os nossos colaboradores, fazer uma distribuição dessa riqueza para todos aqueles que cooperaram em todo o processo de uma forma ostensiva. Investir em nossa vida pessoal e dar, aos familiares, tudo aquilo pelo qual lutamos a vida inteira.
A verdade é que se não prestarmos muita atenção, de forma planejada e estruturada, nada disso poderá ser alcançado.
Uma estatística elaborada por empresas dos Estados Unidos, concluiu que 98% das empresas que fazem seus planejamentos e os colocam no papel para serem acompanhados, atingem seus objetivos.
Somente 50% das empresas que fazem seus planejamentos, mas não os colocam no papel e não os acompanham, atingem seus objetivos. Porém, somente 5% das empresas que não fazem seus planejamentos atingem seus objetivos.
Qual a melhor forma, então, para nós empreendedoes enfrentarmos todas as adversidades do dia a dia, com a consciência de que tudo o que deveríamos fazer para isso foi efetivamente feito?
O primeiro passo é um bom planejamento orçamentário, que o mercado costuma chamar também de “Budget”. O ideal é que até final do mês de novembro do ano em curso já tenhamos o resultado do ano seguinte, e pelo menos mais três anos à frente planejados em todos os seus aspectos intrínsecos e extrínsecos.
O mercado também está acostumado a chamar esse procedimento de “Planejamento Plurianual”. Além disso, é necessário e primordial que se estabeleça um acompanhamento orçamentário, que o mercado nomeia também como “Budgetary Control” ou “Forecast”.
Quando fazemos um planejamento orçamentário de uma indústria, por exemplo, nos preocupamos em planejar as vendas que poderão se realizar no ano seguinte, pautadas sempre em premissas concretas que usualmente encontramos em anos anteriores.
Estabelecidas as premissas e planejadas as vendas, teremos que envolver toda a área produtiva para calcularmos o custo dessas mercadorias que iremos distribuir, custo direto de fabricação, como matéria-prima, mão de obra direta e todos os outros custos que envolvem a produção.
Temos que calcular também a quantidade de homens que necessitaremos para darmos conta da produção em tempo de entrega e como estabeleceremos a logística adequada para a distribuição.
Ótimo, nesse momento já teremos as vendas planejadas e os custos diretos e indiretos ligados à fabricação. O próximo passo, então, é se preocupar com as despesas operacionais.
Mais uma vez, com base em premissas concretas, estabeleceremos o que necessariamente deveremos ter que operacionalizar para darmos conta de todo o movimento de vendas que planejamos, ou seja, equipe de vendas, marketing, equipe produtiva indireta, equipe de compras de materiais produtivos e não produtivos, equipe de manutenção, equipe de engenharia, que em muitas indústrias são a base dos processos de fabricação, equipe administrativa, financeira, legal e outras.
Com isso, chegamos ao resultado operacional da empresa, parabéns!!
E agora? Bom, não podemos esquecer que para chegarmos aos objetivos das vendas planejadas temos que fazer novos investimentos, por exemplo, em moldes ou ferramentas novas para novos produtos em uma nova máquina para a produção, em um novo conjunto de caminhões para a logística e tantos outros.
Temos recursos em caixa suficientes para suportá-los? Se não, como financiá-los? Quais as melhores opções de financiamento? Se temos os recursos em caixa, será que o custo de oportunidade não será maior que o custo de um financiamento externo, por exemplo?
A resposta a todos essas perguntas faz parte do planejamento financeiro, que estabelecerá as melhores opções de financiamento, com as menores despesas financeiras que o fluxo de caixa pode suportar.
Elaborados e calculados, com base em premissas concretas, todos os passos do planejamento, teremos um resultado operacional e financeiro. Poderemos elaborar uma Demonstração de Resultados que nos mostrará o resultado econômico da movimentação desenhada e um Fluxo de Caixa, que nos mostrará, mês a mês, a movimentação do caixa para fazer frente a todo esse processo.
Feito isso, nos restará adequar os resultados, ou seja, se a lucratividade auferida no planejamento for adequada às nossas expectativas estará ótimo, do contrário, teremos que voltar ao nosso planejamento e readequar algumas premissas para que o resultado seja aquele que esperamos.
O resultado agora, está bom? Se sim, vamos ao Fluxo de Caixa para analisarmos se necessitaremos de capital de giro para alavancar todo nosso planejamento. Se sim, planejaremos as entradas de recursos e seus respectivos desembolsos no fluxo financeiro de forma a darmos corpo ao nosso planejamento.
Ótimo, chegamos ao final de nosso planejamento, com tudo absolutamente pensado, elaborado, calculado. Com o resultado econômico esperado e com o fluxo financeiro estabilizado para mais um ano de luta, parabéns!!!
Não, amigo empresário, ainda falta o mais importante, o acompanhamento orçamentário também chamado de “Forecast” ou “Budgetary Control”.
Tudo o que foi planejado precisa ser acompanhado, passo a passo, com periodicidade semanal, quinzenal, mensal, trimestral, semestral e, por fim, anual.
O acompanhamento orçamentário é primordial, porque é através dele que identificamos desvios importantes, para mais ou para menos, falhas de plenajamento nas expectativas de vendas, de custos de produção, de recursos operacionais e financeiros necessários à efetivação do resultado econômico planejado, que refletem diretamente na manutenção do fluxo de caixa.
Se acompanhamos e identificamos erros e desvios, estes nos trarão conhecimento mais profundo do negócio e premissas mais concretas para novos planejamentos. Além disso, se identificarmos um erro ou um desvio no início do processo teremos muito mais tempo de corrigirmos o rumo para ainda alcançarmos nossos objetivos.
Uma coisa importante, para nós, empresários e empreendedores, por mais que vivamos nossos negócios, nunca saberemos de tudo, sempre terá alguém com ideias inovadoras e, muitas vezes, melhores que as nossas. Dar oportunidade para essas ideias proliferarem é, antes de mais nada, quebrar nossos paradigmas, vencer nossas barreiras e agregar valor ao nosso negócio.
Um consultor de negócios, aquele profissional que já viveu muitas realidades diferentes, em diferentes ramos e diferentes períodos da economia pode ajudar muito e o investimento terá retorno garantido.
Por aqui encerramos essa relação entre empreendedores e suas finanças. Se gostou, entre em contato e vamos continuar essa conversa, quem sabe pessoalmente, tomando um café.
Rua Doutor Cesar, nº 1.368
11º andar – Sala 1.110
Santana – São Paulo - SP
CEP: 02013-004
Telefone: (11) 2614-9043
Copyright © 2023 Lavoro Consultoria
Criado por Khamomila | Digital Business